Num Verão em que o índice de seca foi o
mais elevado desde 2005, onde se registaram temperaturas altas e o risco de
incêndio foi elevado, o Governo decretou em Julho, pela primeira vez, a
situação de calamidade em todo o continente como também a situação de alerta
que vigorou em alguns dias de Julho e de Agosto.
O incêndio na Serra da Estrela é já
considerado o pior que o país enfrentou nos últimos cinco anos, porém, registaram-se
ainda outros grandes fogos que duraram dias e consumiram igualmente milhares de
hectares e provocaram prejuízos avultados, como o de Murça (Vila Real) e de
Pombal (Leiria).
De acordo com o Decreto-Lei n.º 124/2006,
de 28 de Junho e no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios, o
período crítico que vigora de 1 de Julho a 30 de Setembro, pode ser alterado,
em situações excepcionais. Assim, o período crítico de incêndios irá ser
alargado até 10 Outubro.