Desde 1 de Janeiro de 2022 até à época considerada mais crítica de incêndios, que terminou dia 30 de Setembro, deflagraram 10.155 incêndios que consumiram quase 110 mil hectares de florestas, valor mais elevado desde 2017, e quatro mortos.

Num Verão em que o índice de seca foi o mais elevado desde 2005, onde se registaram temperaturas altas e o risco de incêndio foi elevado, o Governo decretou em Julho, pela primeira vez, a situação de calamidade em todo o continente como também a situação de alerta que vigorou em alguns dias de Julho e de Agosto.

O incêndio na Serra da Estrela é já considerado o pior que o país enfrentou nos últimos cinco anos, porém, registaram-se ainda outros grandes fogos que duraram dias e consumiram igualmente milhares de hectares e provocaram prejuízos avultados, como o de Murça (Vila Real) e de Pombal (Leiria).

De acordo com o Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho e no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios, o período crítico que vigora de 1 de Julho a 30 de Setembro, pode ser alterado, em situações excepcionais. Assim, o período crítico de incêndios irá ser alargado até 10 Outubro.



04-10-2022

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